Património Natural

Ponte das Tábuas
Ponte das Tábuas
Queda de água
Queda de água
Citânia da Caramona
Citânia da Caramona
Ponte das Tábuas
Ponte das Tábuas
Rio Neiva
Rio Neiva
Espigueiro da Lage
Espigueiro da Lage
Escadório Nossa Senhora Aparecida
Escadório Nossa Senhora Aparecida

PATRIMÓNIO NATURAL

Balugães, apesar da sua pequena extensão, goza de um Património Natural muito diversificado. Desse Património fazem parte as espécies vegetais e as espécies animais. Das espécies vegetais conta-se com a diversidade botânica que o chão oferece quer a nível de ervas, comestíveis e aromáticas, quer a nível de arbustos e árvores autóctones.

A carrasqueira, os monstrastes, o cardo, o alecrim, a erva-doce, as abróteas, as malvas, os saramagos, os malmequeres, os pampilhos, a arnica, a marcela e as margaridas selvagens são das muitas variedades que perfumam o ambiente e embelezam esta aldeia. Os tapetes de musgo, a hera e os fetos cobrem algumas partes do monte e alguns dos velhos caminhos.

Para juntar a esta variedade, há alguns frutos silvestres que fizeram a delícia das crianças, como as amoras, as framboesas, os pericos, os abrunhos e os medronhos.

Pela mão dos seus donos, os quintais que rodeiam as casas estão cheios de árvores de fruto, geralmente nogueiras, pereiras, macieiras, cerejeiras, pessegueiros, ameixieiras e castanheiros, não faltando a vinha de latada, tão comum na casa minhota. Tudo em quantidades domésticas que satisfazem o consumo familiar. Na Primavera, estação das flores, a encosta torna-se florida, manchada de branco e rosa das árvores de fruto, competitiva com qualquer outra região afamada.

Entre a encosta onde se estende o casario e o rio Neiva existe uma vasta planície verdejante, de cultura sucessiva de milho, centeio e batata.

Os rios, Neiva e o Nevoinho, ladeados de amieiros, choupos e salgueiros, são ornados de lírios amarelos, de violetas de várias cores e de fetos de rara beleza. Foram locais de pesca recreativa, abundantes em barbos e trutas, hoje diminuta devido a factos pouco abonatórios para a população circundante. O rio Neiva, junto à ponte romana, tem uma pequena praia fluvial, local de lazer de alguns jovens da aldeia e das circundantes.

Da fauna que habita esta terra, além da piscícola, os melros, as rolas, os gaios, os pardais, os cucos, os corvos, os pombos e as poupas, chilreiam junto das habitações fazendo-nos sonhar com as valsas de Strauss. Os coelhos e lebres são motivo para a época de caça. Em suma, a paisagem é atractiva e inesquecível pela variedade cromática da flora, pela musicalidade da fauna de que os Baluganenses se orgulham e fazem questão de a anunciar.

Embora menos abundante, devido ao avanço técnico na agricultura, o gado bovino, caprino e ovino ainda fazem parte dos recursos económicos de algumas famílias. O arado e o carro de bois, responsável pela erosão forçada das lajes das estradas romanas e pela chiadeira dos seus rodados, foram substituídos pelo tractor agrícola.

A distância da Costa Atlântica é muita curta, o que lhe permite um clima agradável, sem grandes subidas ou baixas de temperatura. No entanto, no Inverno e nas madrugadas de Agosto, regista-se fortes nevoeiros que envolvem esta aldeia tornando-a misteriosa e romântica.

Na lista do património natural, Balugães tem óptimas nascentes de água, algumas recolhidas em poços particulares, outras brotam das fontes naturais ou em fontanários distribuídos pela aldeia. A nascente mais cobiçada é a do Pocinho.


RUA DA GIESTA Nº 149 4905-035 BALUGÃES- BARCELOS  Email: freguesiabalugaes@gmail.com
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora